A Câmara tem vindo a acompanhar de perto e com preocupação a evolução recente do número de infetados com COVID-19 no concelho de Loures.

Registamos a existência de explicação parcial para os números em acertos estatísticos que refletem números de todo o período da pandemia e não só dos últimos dias.
O Município, para além de estar a corresponder a todas as solicitações das autoridades de saúde, tem vindo a desenvolver, por iniciativa própria, iniciativas de proteção e sensibilização da população, como por exemplo a distribuição de máscaras comunitárias em larga escala, ou a presença de equipas de técnicos do Município em ações de sensibilização e distribuição de equipamentos de proteção, de forma dirigida, em determinadas zonas do concelho.
A Câmara Municipal considera essencial que as autoridades de saúde aprofundem o mais possível o conhecimento da realidade, tendo consciência de que este aumento de casos se explicará por uma multiplicidade de fatores, em que certamente se incluem as condições sociais e de habitabilidade de alguns extratos da população, a precariedade no emprego e a utilização de transportes públicos. A Câmara está a apoiar o trabalho das autoridades de saúde pública com pessoal técnico e administrativo.
Logo que tenhamos mais indicações das autoridades de saúde, para ações concretas no sentido de travar uma evolução mais significativa da pandemia no concelho, assim tomaremos todas as medidas necessárias para as concretizar.
A Câmara Municipal mantém operacionais as estruturas de apoio montadas a pedido das autoridades de saúde para acorrer às necessidades da pandemia. As recentes notícias que dão conta de dificuldades ao nível das vagas para internamento nos hospitais da região de Lisboa, incluindo o Hospital Beatriz Ângelo, suscitam-nos a maior preocupação. A Câmara mantém toda a disponibilidade, que expressou já junto das várias entidades da área da saúde, para participar no esforço de resolução deste problema, sendo evidente que a sua dimensão regional aconselha a uma solução preferencial nesse âmbito geográfico.
Mantemos uma atenção vigilante e atuante relativamente à situação sanitária, sublinhando que não existem, neste momento, razões para alimentar o alarmismo e o pânico. É essencial continuar a cumprir e difundir as orientações das autoridades de saúde para este período.