“No concelho de Loures, conseguiu-se estabilizar o número de novos casos e há uma tendência decrescente nos casos ativos. E isto dá-nos muita confiança relativamente ao caminho que está a ser seguido”, referiu António Costa, à saída da reunião com o presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares.

O primeiro–ministro, acompanhado pela ministra da Saúde, Marta Temido e pelo secretário de Estado, Duarte Cordeiro, estiveram presentes numa reunião de trabalho com a Autarquia de Loures e os representantes das diversas entidades que integram as equipas multidisciplinares que estão no terreno.
Na ocasião, Bernardino Soares, salientou que “esta reunião, com todos os parceiros, permitiu dar uma informação mais detalhada e próxima daquilo que está a acontecer no concelho”.
Os números revelam que se tem vindo “a quebrar o número de casos ativos nos focos mais importantes do início do mês de junho”, fruto do trabalho de proximidade das equipas multidisciplinares, que estão no terreno desde dia 2 de junho. “E, em simultâneo, temos uma maior dispersão de casos por todo o território, embora sem existência de focos preocupantes”, acrescentou.

O Autarca recorda, no entanto, que “os casos ativos têm vindo a baixar de forma global e é esse o caminho que vamos continuar a percorrer, sendo certo que vamos ter que manter este esforço por muito tempo ainda”, referindo que, para tal, “é essencial que haja capacidade das equipas continuarem a fazer este trabalho”.
Relativamente ao trabalho das equipas, António Costa referiu que, durante as próximas semanas, será necessário garantir o reforço das equipas, “de forma a que possam ir assegurando as necessidades que têm de pausa e de recuperação, para que seja possível manter este trabalho de grande proximidade”, acrescentou.
Depois de terminar a ronda de reuniões de trabalho com os municípios mais afetados da Área Metropolitana de Lisboa, António Costa, fará, na próxima segunda-feira, dia 13 de julho, uma reunião de avaliação com os cinco municípios – Loures, Amadora, Lisboa, Odivelas e Sintra – que será decisiva para uma tomada de posição face classificação nas 19 freguesias que estão ainda em Estado de Calamidade.
No entanto, o primeiro-ministro deixa antever que será “prematuro antecipar a alteração do estado da classificação, que foi feita no início deste mês”, apesar de considerar “muito positivo” o resultado do trabalho de proximidade das equipas multidisciplinares, “que tem permitido estabilizar o número de novos casos e reduzir o número de casos ativos”.